quinta-feira, 23 de setembro de 2010

INCLUSÃO DIGITAL

Mesmo sendo um pais cheio de disparidades e anomalias sociais, a nececidade de ter acesso aos avanços tecnologicos que estão cada vez mais presentes navida cotidiana faz com que as pessoas se interessem cada vez mais em ter acesso a esses avanços, porem nem toda sociedade tem facilidade de acesso a gama de instrumentos, equipamentos e meios tecnologicos. Segundo a wikipédia:
“Inclusão Digital ou infoinclusão é a democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.”
A Inclusão Digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos que são: computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet que iremos considerar ele, um incluído digitalmente. Ele precisa saber o que fazer com essas ferramentas.
Entre as estratégias inclusivas estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.
Os educadores devem estar aptos a incorporarem essas mudanças e transforma-las em meios eficiente para construção do conhecimento.

TRANSFORMAÇÕES PROVOCADAS PELA TECNOLOGIA NA VIDA COTIDIANA  E NA ESCOLA



            O ambiente escolar enfrenta hoje o desafio de se tornar um local agradável, significativo, eficiente, motivador e cumpridor do seu papel de local de construção de conhecimento para os alunos que a cada dia se deparam com inúmeras formas e meios tecnológicos que proporcionam a eles o prazer de descobrir, informar e interagir em sociedade. Diante das inúmeras dificuldades de transformar a sala de aula em um lugar atrativo para os os educandos, os educadores devem fazer uso de todas as formas possíveis que estimulem e dêem significado aos conteúdos e currículos trabalhados no ambiente escolar.
            Como afirma Pontuschka, Paganelli e Cacete (2007, p. 59):

         “Diante do Avanço tecnológico e da enorme gama de informações disponibilizadas pela mídia e pelas redes de computadores, é fundamental saber processar e analisar esses dados. A escola, nesse contexto, cumpre papel importante ao apropriar-se das várias modalidades de linguagens como instrumentos de comunicação, promovendo um processo de decodificação, análise e interpretação das informações e desenvolvendo a capacidade do aluno de assimilar as mudanças tecnológicas que, entre outros aspectos, implicam também novas formas de aprender”.

            A escola necessita se adaptar a esses inovações e aproveitar todo esse potencial motivador e estimulante que a internet e seus caminhos oferecem para para proporcionar uma aprendizagem significativa e eficiente para o corpo discente.
            Os profissionais de educação, principalmente educadores e professores, devem adentrar nesse meio tecnológico, buscando familiarizar-se com ele tornando-se gerenciador do processo de ensino aprendizagem promovendo uma troca mutua de conhecimentos que gerem o apoderamento desse conhecimento por parte dos alunos.
            Essa preocupação se deve principalmente pelo fato da escola ser a instituição responsável pela construção do saber sistematizado e como existem muitas outras formas de se obter informações, tanto escola como professores devem gerenciar, filtrar e orientar esse bombardeio de informações transformando-as em conhecimento.
            As dificuldades para tornar a escola nesse local significativo e motivador se dá na pratica de métodos tradicionais e sem nenhum significado para uma geração antenada com as inovações tecnológicas que não encontra entusiasmo para se inserir em local avesso ao mundo virtual.
            Assim o uso das novas linguagens deve-se associar-se a pratica escolar cotidiana, onde professores e alunos possam desfrutar de formas muito mais estimulantes de aprendizagem, sendo que esse processo deve ser incorporado por educadores e educandos sem a conotação de imposição mas sim como necessidade. Como afirma Nelson de Luca Pretto (1996, p. 136):

“obrigar o audiovisual, cinema, vídeo, televisão e, agora, as multimídias a entrar à força nas categorias preexistentes da educação é o mesmo que não utilizá-lo.”
           
            A incorporação e adaptação a esses meios tecnológicos é uma saída mais que viável para salvar o ambiente escolar da evasão e o insucesso no processo de ensino aprendizagem.